CAPÍTULO 14 - PROVAS E GAIVOTAS

Desculpem pela falta do Banner, farei mais tarde ok?

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Logo tratamos de ligar para Walter e Kari, que a essas horas já deviam estar fazendo um filho naquele banquinho de praça, se é que ainda estavam lá. Walter atendeu o celular e eu tentei explicar para ele o ocorrido mas ele logo começou a resmungar...



-Wal, essa garota é maluca, ela não para de reclamar e sendo bem sincero eu não agüento mais beijos e beijos, estamos quase entrando no guiness!

-Walter, como assim cara, vocês se adoram porque isso de repente?

-Ela já está querendo casar!

-Como é que é?

-Ela já fica escolhendo os nomes dos filhos e tudo mais!

Nessa hora, um pouco de barulho e do nada é Kari que começa a falar no telefone, ela deve ter batido em Walter.

-Wal, o que ele está inventando dessa vez?

-Kari, é você?

-Sim sim, agora o que o Walter-não-aguenta-nada falou?

-Ele estava conversando só Kari, nada demais

-Mentira, ele está inventando coisas de mim não é? Mas eu vou te contar quem é esse canalha!

-Que isso Kari como assim?

-Ele estava paquerando a Julyann do 3º Período de artes

-Não, ele não faria isso!

-Faria sim ele estava cantando para elaaaaa!!

Mais barulho e gritos e Walter começa a falar outra vez:

-Wal, não acredita nela, ela que já está querendo me amarrar

Tuuu, Tuuuu, uma segunda ligação, pedi pro Walter esperar e atendi, era Kari e mandou eu colocar o telefone em conferência.

-Waaaal - Gritou Kari - ele já está me batendo!!

-Mentira Wal, eu Jamais faria isso!!

-VAMOS PARAR COM ISSO?? O BRUNO FOI DESPEDIDO E PRECISAMOS DE VOCÊS DOIS AQUI E AGORA!

Um silêncio se fez e os dois disseram juntos:

-Estamos indo.

Babs estava mastigando a capinha do meu celular, que eu tirei para poder ligar, estava tudo babado e nojento, mas eu já estava me acostumando com essa idéia de perder tudo o que eu tinha para a boca faminta da Babs, e já tinha uma capinha reserva. Ela começou a me perguntar o que tinha acontecido e eu expliquei, ela ficou pensativa e disse que aqueles dois se mereciam mesmo.
Algum tempo depois os dois chegaram lá e nós começamos a conversar sobre o que nós faríamos, afinal ninguém queria o Luccas fora da cadeia, muito menos o Bruno lá dentro.

-Precisamos de um advogado! – Exclamou Kari

-Eu também acho - disse Walter

Kari olhou para ele com desprezo e continuou

-Mas acho que a MINHA IDÉIA do advogado é melhor, porque afinal eu sou sempre que penso a frente e não fico só vivendo o presente despreocupado.

-Mas eu penso que é melhor viver o presente sendo feliz, do que desperdiçar o meu tempo planejando o que não conseguirei cumprir – Walter retrucou.

- Já eu acho – Disse Babs – Que isso não tem a ver com vocês dois seus bobões, o Bruno está mesmo precisando de nossa ajuda.

-Booooa Babs, vamos voltar ao foco – Eu logo retornei ao assunto – A idéia do advogado é boa, mas quem podemos chamar?

-Bem – Kari disse – Eu tenho um amigão, muito íntimo por sinal, fomos criados juntinhos desde pequenininhos e somos muuito....

-KARI, Foco Kari, Foco!!

-Bem, desculpem-me eu tenho esse amigo, ele é advogado e mora aqui perto, o nome dele é Davi

-DAVI? Seu ex? – Walter logo se exaltou

-Hu hu hu não é que é ele mesmo hi hi hi – Kari estava mesmo afim de implicar com ele.
-Bem vamos ver, o cara é bom? – Babs inocente tsc tsc tsc.

-UUU, e como ele é bom Babs, depois te conto amiga! Mas... ele é um excelente advogado, sabe aquele caso do Hambúrguer envenenado? Que o cara envenenou e assumiu que tinha feito e ainda ficou livre?

-Sim sim, ele defendeu esse cara?

-Não, ele era o estagiário do Fórum nessa época, acompanhou tudo direitinho e sabe bem como lidar com essas situações de perigo!

Tínhamos decidido chamar o tal de David, mas simplesmente porque ele não cobraria para fazer o serviço. Marcamos um reunião para recolher provas suficientes para inocentar Bruno, decidimos invadir a sala da segurança para poder pegar as fitas que continham as gravações da biblioteca, porque assim teríamos tudo o que precisávamos para mostrar ao advogado David. Decidimos que eu e Walter iríamos lá enquanto as garotas iriam nos cobrir.

Saímos a noite para buscar as fitas, a diretora dormia na sua cadeira em meio a muitos papéis e com a TV ligada no filme “chocolate” retirei um grampo do cabelo de Kari e entreguei ao Walter que iria arrombar a salar, pois a sala da guarda tinha um único acesso pela sala da diretora. Ele cuidadosamente fez os movimentos esquisitos e do nada “Clackt” a posta foi destravada, as meninas se posicionaram para fora e nós dois entramos. O Cheiro era de café velho por toda a sala. Entramos e fomos em direção a porta no final da sala. Mas uma estante com várias fotos e cds chamou a atenção de Walter, ele parou e me chamou:

-Wal, olha isso!
-O Quê? – Falei sussurrando
-As fotos

Era uma foto da diretora abraçada com o Will, ele estava com um diploma na mão, de advocacia.

-Então ele é o advogado?

-Não sei, pode ser – Walter disse – Mas o pior é isso

- O que?

-A trilha sonora de “Café com aroma de mulher” aquela novela do SBT!!

-Walter, vamos logo

Conseguimos entrar na sala da segurança e para a nossa surpresa não haviam fitas lá, era uma espécie de “closet” da diretora.

-Vamos embora daqui!

- Ok – Walter disse.

Saímos correndo e encontramos as meninas e logo fomos para nossos quartos.

-Ainda não temos provas – Expliquei - a Sala de segurança não é ali, como teremos acesso as fitas?

-Não sei, - Walter disse – Mas uma coisa eu tenho certeza

- O que? – Todos juntos perguntaram

-A diretora tem um péssimo gosto para músicas e novelas

-HAHAHAHA

Todos riram mas ainda preocupados com o que fazer tínhamos que recolher provas para que nosso amigo Bruno não fosse para a prisão, ele nos informou que o julgamento ocorreria daqui a duas semanas, precisávamos resolver isso. Mas somos jovens, então nada nos preocupa tanto assim, fechamos aquela noite rindo e cantando a bosta da musica:

“Gaivota que voa longe voa tão aaaaaaltoooo, gaivota que sempre voa...”

CAPÍTULO 13 - SEASON PREMIERE

Antes de mais nada, aqui no tapete vermelho (kkkk) gostaria de agradecer a todos aqueles que tornam a "CL" possível! Em especial a Jubs que fez esse lindo visual novo para o Blog! ( Flashes Flashes e Flashes!) Brincadeira e lá vamos nós para a Segunda temporada.

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Final de período, todos tem algumas semaninhas para descansar, mas eu e meus amigos estamos tendo que arrumar toda aquela confusão que aconteceu há alguns dias atrás. Perdi alguns de meus cds e a universidade falou que não iria se responsabilizar pela porta quebrada nem nada mais, tivemos que fazer uma vaquinha para poder colocar aquelas portas sanfonadas no lugar. Resumindo, perdi minhas férias, ainda estou solteiro, perdi dinheiro e ainda estou sem privacidade nenhuma, pois Babs já comeu um cantinho da porta. Ela fala que aquilo tem o sabor da saboneteira que ela tinha em casa. Vai entender...



O Dia estava lindo e eu ainda dormindo na minha cama, que estava calçada com umas madeirinhas porque já estava completamente bamba. Porque? Babs não consegue mais se controlar e tem devorado tudo o que agente mais precisa.
Walter e Kari estavam se pegando em um banco de praça do Campus ( sim, já de manhã cedo ) Eles vivem se agarrando agora.
Babs já batia na minha porta, querendo passear. Eu jurava que não entendia o porque dela ficar tão grudada comigo, estava rolando um ciúme excessivo que eu não conseguia captar. Descendo as escadas do campus cruzamos com Markus. Ele nos olhou e cumprimentou com educação, mas só isso. A nossa conversa tinha esclarecido muita coisa. Mas tudo o que conversamos ficou só entre nós dois.

-Que dia lindo não é, Wal?

-Sim Babs! Está realmente muito bonito. O que vamos fazer?

-Nada poxa, só passear.

-Ah Babs, assim as pessoas pensam que somos namorados oras!

Eu era uma besta com relacionamentos, nunca percebia os sinais óbvios da Natureza, as coisas que até uma pedra percebia passavam por mim sem eu ao menos notar. Uma vez, na minha 5ª série uma menina declamou um poema que relatava tudo o que eu gostava e fazia, ela leu num festival de poesias, o colégio inteiro se virou para mim quando ela terminou, e eu estava jogando no celular. Ela não era feia nem nada, mas depois que eu ignorei completamente e sem querer a sua poesia ela se vingou e acabou correndo atrás de mim com a caneta e o caderno para me bater. Meus pais tiveram que ir ao colégio me buscar e eu estava amarrado com o arame da espiral do caderno numa arvore, e ela tinha escrito várias coisas que não valem a pena relatar, bem na minha cara.

Resumindo, não percebo o amor no ar. No que eu falei isso, ela se enfureceu (e eu ainda nem notava) e saiu correndo para o mar. Quando eu olho para ver se te alguém olhando as loucuras dela, me deparou com alguém que eu conhecia, mas não me lembrava direito. Mantive meus olhos tentando descobrir quem era quando a pessoa foi chegando para perto e me cumprimentou com um”Bom dia”. Logo reconheci, era o Will! Mas porque estava tão arrumado e... perfumado!?!?!

Ele passou direto logo após o meu silêncio em resposta ao seu bom dia. Fiquei pensando no que poderia ter acontecido, e estava até feliz dele ter conseguido arrumar algo na vida para fazer mas... o que? Fiquei me pensando qual era mesmo o curso da faculdade que ele havia se graduado, mas não lembrava. Enquanto eu relembrava Babs me aparece toda encharcada e com uma pazinha de areia na boca.

-Babs, de quem é isso que você está comendo?

-adjuadjuduhnnhummnhumm

-Tire da boca para falar!

-Eu achei ali no cantinho

-Babs, isso não é de uma criança?

-Tá, tudo bem, mas ela não vai nem sentir falra!

De repente, a terra começa a tremer, grandes passos são ouvidos e uma osmbra se forma sobre nós. Um negão de quase dois metros e mio para atrás de Babs, e encostado na perna dele, seu lindo bebezinho com meleca escorrendo.

-Com Licença Srta. O que você está comendo é do meu fiho

Babs vai virando em câmera lenta até parar de frente para o homem. Olha para um lado, olha para o outro... Levanta os braços e grita:

-Cooooooorreee!!

Largou a pazinha e saiu correndo como uma garça desgovernada, esbarrou na vendinha de cahorros-quentes, pulou o cachorrinho que estava defecando e derrubou a banca de Jornal.
Eu olho para aquilo e me viro para o negão, dou uma risadinha sem graça e bato em retirada. Saio correndo atrás de Babs até chegarmos na porta da Universidade. Chegando lá fomos contar ao Bruno o que tinha acontecido. Chegamos perto da cabine e vimos um caixotinho com coisas pessoais. Fomos lá pra dentro para perguntar o que estava acontecendo.e ouvimos vozes, era a diretora Fernanda falando um pouco alto:

-Então você fica acusando alunos inocentes enquanto é você que comete os crimes?

-Não é isso Dr. Fernanda, quem te falou uma coisa dessas?

-Eu agora tenho um advogado, e ele tem as provas que foi você que fez tudo aquilo

-Jamais, a Senhora me conhece, trabalho aqui há tantos anos!

-Só por interesse!!! Queria roubar o que quisesse não é?

-Não Não e não!

-Mas isso não me interessa mais, está Demitido!

-Não, por favor Dr. Fernanda eu lhe imploro!

-Não quero nem saber! Ruaaaaaaaaaa

Ela se retirou da sala e eu e Babs entramos logo em seguida.

-Bruno – Disse Babs - De que exatamente ela está te acusando?

-Ah Babs, eles me acusam de ter roubado livros raros da biblioteca, e com isso me acusaram de todos os pequenos furtos que já aconteceram na história da universidade!

-Mas como isso pode ser? – Retruquei – Você não fez nada disso!!

-Eu sei, mas agora não tem mais jeito, Eu provavelmente serei preso e o Luccas provavelmente será solto!

-O QUÊ??? – Eu e Babs Juntos gritamos!

-É exatamente isso, se não tomarmos as providências para me inocentar, o Luccas será solto!